Utilizando-se de diferentes técnicas e escalas na pintura, Ana Prata desenvolve uma pesquisa pautada na experimentação. Seus trabalhos são carregados de acontecimentos entre as diferentes camadas de tinta, suportes e gestos, que resultam em imagens de caráter inquieto, dinâmico e vivo. Em suas temáticas, a prática de Prata combina o emprego de referências históricas – tal como o uso de um repertório modernista – a imagens de um imaginário comum e popular, como desenhos simples e padrões amplamente reconhecíveis. Seu trabalho possui uma ambiguidade latente, que pode transitar entre o humor, a interioridade e intimidade, o espírito crítico e o apreço pela superfície pictórica.
Graduada em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo, Ana Prata participou da participou da 33a Bienal de São Paulo – Afinidades Afetivas, São Paulo, SP (2018). Prata realizou exposições individuais na Galeria Travessía Cuatro, Cidade do México, México (2022); SESC Pompeia, São Paulo, SP (2022); Tobias Mueller Modern Art, Zurique, Suíça (2020); Galería Travesía Cuatro, Guadalajara, México e Madrid, Espanha (2020); Galeria Isla Flotante, Buenos Aires, Argentina e Auroras, São Paulo, SP (2019); Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, SP (2018); Galeria Millan, São Paulo, SP (2014 e 2017); Pippy Houldsworth Gallery, Londres, Reino Unido (2016); Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP (2012); e Centro Cultural São Paulo, SP (2009), entre outras. Foi indicada ao Prêmio PIPA em 2017, 2018, 2019 e 2020.
Exposições coletivas incluem Desvariar 22, Sesc Pinheiros, São Paulo, SP (2022); A burrice dos homens, Galeria Bergamin & Gomide, São Paulo, SP (2019); Ana Prata & Hamish Pearch, Kupfer Gallery, Londres, Reino Unido (2018); Troposphere, Beijing Minsheng Art Museum, Pequim, China (2017); Os Desígnios da Arte Contemporânea no Brasil, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP; A Luz que Vela o Corpo É a Mesma que Revela a Tela, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, RJ (2017); O Espírito de Cada Época, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP (2015); Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil, São Paulo, SP (2011 e 2013); Os Primeiros Dez Anos, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP (2011); e Lugar Nenhum, Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, RJ (2013). Em 2011, participou da residência artística Red Bull House of Art, em São Paulo, SP, e, em 2016, da Residency Unlimited, em Nova York, EUA. Seus trabalhos integram importantes coleções, como Pinault Collection, Paris, França; Jorge M. Pérez Collection, Miami, EUA; Pinacoteca do Estado, em São Paulo, SP, entre outras.
